24 março 2013

Ninguém jamais amou como ele



Todos os evangelistas de­­dicam um espaço muito amplo para a narrativa da paixão e morte de Je­­sus. O roteiro que seguem os fa­­tos são fundamentalmente os mesmos, embora narrados numa forma e perspectivas diferentes. Cada evangelista, po­­rém, apresenta alguns episódios, alguns pormenores, al­­guns tópicos, exclusivos de cada um. Estes revelam a própria preocupação e os próprios objetivos por alguns temas de catequese, temas que, evidentemente, cada qual julga significativos e urgentes para suas respectivas comunidades.
A versão da narrativa da paixão que nos é proposta, hoje,  é a de Lucas. No seu evangelho, Lucas não perde nenhuma oportunidade para destacar a bondade e a misericórdia de Jesus. Ao narrar a paixão também ressalta este aspecto. Se alguém, durante a noite, invadisse a nossa casa para roubar ou para causar qualquer dano,  a nós ou a nossos filhos, muitos estariam dispostos, se necessário, a fazer uso de uma arma para defender-se. E se durante a luta, eventualmente, um dos assaltantes ficasse ferido, provavelmente levaria uma lição para nunca ser esquecida: seria moído de pancadas! Esta reação é espontânea, compreensível e, sob o ponto de vista humano, até justificável; tanto isso é verdade que, no jardim das Oliveiras, os Apóstolos a puseram em prática.
Com o objetivo de impedir a injustiça, a opressão, à violência, a primeira atitude que tomaram foi recorrer à espada. A frase: “Senhor, devemos golpear com a espada?”, no texto original, em verdade, não é referida como uma pergunta, mas como uma decisão: “Senhor, agora nós atacaremos com a espada” e de fato, sem esperar a opinião do Mestre, um deles entra em ação e corta a orelha direita do servo do sumo sacerdote. Jesus intervém e censura severamente Pedro por seu gesto precipitado. Em seguida e este pormenor só nos é relatado por Lucas preocupa-se com o ferido e o cura (Lc 22,51).
A mensagem deste gesto é transparente: o discípulo não só não pode agredir ninguém, mas tem de estar sempre disposto a curar as feridas provocadas pelos outros. Cura até quem lhe causou o mal e que talvez ainda queira prejudicá-lo. O cristão “tem adversário”, pois, como o Mestre deve enfrentar, e às vezes duramente, aqueles que deformam o rosto de Deus, aqueles que propõem projetos humanos e sociais inaceitáveis. O cristão, porém, não tem “inimigo”.
O inimigo é aquele que tem que ser destruído, esmagado, humilhado, eliminado. O adversário não deve ser aniquilado, mas deve poder encontrar apoio para crescer como pessoa, para poder libertar-se das suas escravidões. As armas são usadas por quem tem inimigos que devem ser derrotados, não por quem a única missão de transformar os “adversários” em irmãos. Diante da cruz do justo que morre, temos de optar: ou pelo lado dos que dão sua vida para viver e fazer viver o amor de Deus, ou pelo lado dos que dão as mãos para suprimir a justiça; lado de quem carrega a cruz ou de quem a impõe.
Dom Moacyr José Vitti CSS, arcebispo metropolitano

03 março 2013

Delicioso Jantar em prol do Teatro da Paixão de Cristo

Que tal saborear uma comida bem gostosa, feita com muito amor, carinho e capricho.
É de dar água na boca, né!
Pois bem, então anote na sua agenda: dia 16/03/2013, sábado, 19h30m, na Paróquia Profeta Elias no Bairro Novo.
Cardápio: arroz branco, strogonoff de carne bovina, coxa e sobre coxa de frango assada, linguiça assada, batata palha, maionese e saladas.
O convite custa apenas R$ 15,00 por pessoa. Criança até 7 anos de idade paga R$ 8,00.

O valor arrecadado será utilizado para cobrir os custos para realização da encenação do Teatro da Paixão de Cristo do Bairro Novo, que acontecerá no dia 29/03/2013, Sexta-feira Santa, 20 horas, na Rua da Cidadania do Bairro Novo.

Colabore.
Paz e bem.
Coordenação.